Qual é a diferença entre perigo e risco?
O perigo é um fator em potencial que pode causar danos à segurança do colaborador. A depender da interação desse fator com o ambiente, ele é apenas um perigo, ou pode se tornar um risco. 
Por exemplo, uma agulha dentro de um armário é um perigo, mas uma agulha esquecida no assento de uma cadeira é um risco.
Essa avaliação deve ser realizada por um profissional qualificado, como um técnico em segurança do trabalho.

Obrigatoriedade do PGR

Não são todas as empresas a serem obrigadas a elaborar o PGR. O Governo estabeleceu um tratamento diferenciado apenas para micro e pequenas empresas que apresentarem grau de risco 1 ou 2, com ausência de risco físico, químico e biológico. Exclusivamente nesses casos, o PGR é substituído pela Declaração de Inexistência de Riscos (DIR).

Esse grau de risco é calculado e estabelecido pelo Ministério do Trabalho em uma escala de 1 a 4, com base na atividade econômica e no número de acidentes de trabalho registrados por setor.

A relevância do PGR para o eSocial

A fiscalização do PGR fica a cargo do auditor fiscal do trabalho, porque esse é um documento da esfera trabalhista. A princípio, ele não é exigido para o eSocial.

No eSocial, o documento responsável por informar os riscos do trabalho é o Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT), muito semelhante ao PGR, porém seu escopo é previdenciário/tributário.

Caso a Receita Federal detecte inconsistências nos dados reportados, sua empresa pode cair na malha fiscal digital tributária. Então, a Receita amplia o leque de investigação para outros documentos que não eram solicitados inicialmente, entre eles o PGR.

Escolha quem é referência em SST

Planeje e implemente medidas de SST eficazes na sua empresa com os serviços do SESI! Oferecemos programas, laudos e avaliações para garantir a saúde e a segurança que o seu colaborador precisa. Pelo quarto ano seguido, fomos um dos vencedores do Prêmio Top of Mind Proteção, na categoria “Entidades Prestadores de Serviços”.

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Tudo que você precisa saber sobre Retinoblastoma – Blog SESI de Saúde e Segurança
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Tudo que você precisa saber sobre Retinoblastoma

No último final de semana, o apresentador Tiago Leifert e sua esposa, a jornalista Daiana Garbin, postaram um vídeo em suas páginas do Instagram comunicando sobre o diagnóstico de retinoblastoma de sua filha Lua, de apenas 1 ano e 3 meses.

O vídeo tinha cerca de 9 minutos e seu conteúdo tinha a intenção de informar sobre como Tiago e Daiana descobriram a doença da filha e alertar outras pessoas de como prevenir a doença e da importância da descoberta precoce. 

Mas, você sabe o que é o retinoblastoma? Quais os sintomas? Como fazer o diagnóstico e como prevenir a doença? Esse é o tema deste artigo. 

O que é o retinoblastoma e como ele se manifesta?

O retinoblastoma é um câncer nos olhos que é mais presente na infância. Trata-se de um tumor raro: de acordo com o Ministério da Saúde cerca de 400 crianças são diagnosticadas por ano no Brasil. Porém, mesmo rara, essa doença merece bastante atenção de todos os pais e responsáveis por bebês e crianças. 

Esse câncer atinge a retina, a área que forma as imagens. Um dos principais sintomas foi citado por Tiago Leifert durante o vídeo: um reflexo branco na pupila que muitas vezes é notado apenas quando se irradia luz artificial no globo ocular ou em fotos, conhecido também como leucoria. 

Antes dela, é possível que a criança apresente estrabismo, sensibilidade à luz e outros desvios oculares. 

Em resumo, é preciso que você fique atento a esses sinais: 

  • Vermelhidão 
  • Estrabismo 
  • Deformação do globo ocular
  • Perda da visão 
  • Dor ocular
  • “Reflexo de olho de gato”: quando tiramos uma foto com flash, normalmente a pupila fica vermelha, mas em crianças que possuem a doença, reflexo é esbranquiçado. 

Lembrando ainda que 95% dos casos ocorrem em crianças menores do que 5 anos, podendo acontecer em um ou dois olhos. Ainda não se sabe se existe algum fator externo que pode desencadear a doença. Porém, a ciência menciona que essa condição é resultado de mutações genéticas que levam a um crescimento descontrolado das células da retina. 

Normalmente, o diagnóstico acontece com cerca de 18 meses de vida. As classificações de gravidade do retinoblastoma vão de A a E. Caso não seja tratado no início, é possível que seja exigido a remoção cirúrgica do olho. A filha de Tiago foi diagnosticada na classificação mais grave da doença, nível E. 

Como prevenir a doença? 

Como já falamos anteriormente, é fundamental o diagnóstico precoce do retinoblastoma nas crianças, antes mesmo de apresentar os primeiros sintomas da doença. 

Para identificar se a criança possui algum problema, é preciso realizar o teste do reflexo vermelho, um exame que deve ser realizado ainda na maternidade, durante as primeiras 72 horas de vida do bebê. Esse teste também consegue identificar outras doenças, como glaucoma e catarata. 

Caso o teste seja feito e fique comprovado que está tudo normal, é recomendado que a criança seja levada ao oftalmologista para realizar um exame completo entre os 6 aos 12 meses de vida. Depois disso, a criança deve ser levada ao oftalmologista  anualmente até os 5 anos para identificar doenças que podem aparecer ainda na infância e que podem ser corrigidas. 

Qual o tratamento para o retinoblastoma? 

O tratamento desse tipo de câncer vai depender do estágio de sua evolução e se o tumor passou para outras partes do corpo. Porém, o objetivo número 1 do tratamento é preservar a visão do paciente. 

Além disso, também é possível tratar o retinoblastoma por meio de:

  • Quimioterapia 
  • Radioterapia
  • Laser
  • Crioterapia
  • Termoterapia 
  • Cirurgia (em casos de crescimento do tumor)

É importante ressaltar que o retinoblastoma tem cura em 90% dos casos, quando a descoberta é realizada precocemente, e o principal objetivo do tratamento é eliminar o tumor, salvando a vida da criança, preservando a visão e o olho, além de prevenir a volta da doença. 

O bebê ou a criança aparenta está bem? Independentemente, não menospreze o acompanhamento 

Sabemos que a repetição do teste do olhinho na infância vai variar de acordo com o caso do bebê ou da criança. Porém, nossa recomendação é que você não menospreze o acompanhamento e sempre converse com o pediatra sobre a saúde ocular do seu filho(a).

Em casos de bebês prematuros que sofrem com alergias oculares, estrabismo ou apresentam algum problema visual, necessitam de um acompanhamento aprofundado com um oftalmologista.

O diagnóstico precoce do retinoblastoma é pré-requisito básico para o sucesso do tratamento. Portanto, não deixe de realizar o exame do olhinho ainda na maternidade e visitar um médico regularmente para verificar se está tudo bem.

E se você precisar de assistência profissional, conte com a SESI Clínica. Temos profissionais capacitados para realizar avaliações tanto para crianças como para adultos, garantindo a descoberta precoce de problemas, mantendo a saúde da visão. 

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Sobre o Autor: SESI

O blog corporativo do SESI Ceará surge como um instrumento de ligação com o público externo, no qual oferece seu conhecimento e expertise em Saúde e Segurança para a Indústria como fomento para a discussão de temas inerentes à área.
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